Um mix de costureira, estilista e artesã, torna Ercília Gomes uma empreendedora no ramo de moda em Caucaia
Fortaleza Há um ano, a simpática Ercília Gomes mudou sua vida quando recebeu, de herança da sogra, uma máquina de costura Vigorelli, de 60 anos. Para alguns, a máquina poderia virar uma peça de museu. Para outros, uma ótima venda para antiquários. Mas, Ercília viu surgir uma nova oportunidade de trabalho. Na época, estava em casa sem trabalho. O presente foi o negócio que surgiu. Ela decidiu prestar serviços de acertos e consertos de roupas para a vizinhança. A moradora da Grande Jurema, em Caucaia, iniciou o novo empreendimento e ainda ajuda a promover a inclusão social com novas modelos.
Com os serviços, sobras de roupas começaram a se acumular. "Eu fui juntando aqueles tecidos que sobravam e um dia comecei a me perguntar: porque não montar outras roupas? Então eu comecei", disse.
Influência
A influência na arte de costurar não foi somente por causa do presente da sogra. Ela acompanhou uma tia que por muito tempo foi costureira do Rotary Club. Ercília Gomes conta, ainda, que seu vestido de 15 anos foi feito por suas próprias mãos.
"Eu sempre gostei de fazer minhas próprias roupas. E fiz este também", afirma. Na casa de Ercília, pernas de calças foram transformadas em saias, varanda de rede virou uma linda saída de banho e pedaços de tecidos juntam-se e viram blusas, jaquetas e outras peças.
Ela não sabe ao certo como se definir: se costureira, estilista ou artesã. Quem sabe ela não pode ser a mistura das três profissões? Mas o que ela tem certeza é de seu poder de transformação. "Transformo em cima do que está feito. Eu pego o teu guarda-roupa e refaço as peças, os looks. Tento criar em cima da simplicidade", já dando a dica de visuais e combinações.
Modelos
Em apenas um ano de trabalho, Ercília já reúne uma equipe de modelos e voluntárias. Ela vê, em seu trabalho, uma forma de ajudar outras pessoas, por meio da oferta de roupas com preço acessível e de novas oportunidades para as adolescentes. "Eu poderia ter feito modinha, mas gosto mesmo é de moda e de ajudar os outros. Quando uma pessoa vem aqui, eu troco a roupa velha dela por uma nova".
Além do preço baixo e da exclusividade das peças, a costureira, estilista e artesã, realiza um trabalho de incentivo às suas clientes-ajudantes no que diz respeito à autoestima. A professora Clemilda Monteiro, de 43 anos, conheceu Ercília Gomes quando precisou fazer uma bainha de um jeans. Chegando lá, entre uma conversa e outra, Clemilda virou cliente e modelo de seus trabalhos. "Ela faz peças pra todos os tamanhos. As peças ficam ótimas em mim. Ela trabalha com a autoestima da pessoa. Incentiva. Tem tudo pra ir longe". Assim como Clemilda, outras 11 mulheres, com idades entre 10 e 50 anos, são voluntárias para a grife de Ercília. Elas divulgam as peças por fotografias e também como clientes. Atualmente, negocia um espaço na festa da padroeira de Caucaia para divulgar o trabalho.
fonte: diário do nordeste
Fortaleza Há um ano, a simpática Ercília Gomes mudou sua vida quando recebeu, de herança da sogra, uma máquina de costura Vigorelli, de 60 anos. Para alguns, a máquina poderia virar uma peça de museu. Para outros, uma ótima venda para antiquários. Mas, Ercília viu surgir uma nova oportunidade de trabalho. Na época, estava em casa sem trabalho. O presente foi o negócio que surgiu. Ela decidiu prestar serviços de acertos e consertos de roupas para a vizinhança. A moradora da Grande Jurema, em Caucaia, iniciou o novo empreendimento e ainda ajuda a promover a inclusão social com novas modelos.
Com os serviços, sobras de roupas começaram a se acumular. "Eu fui juntando aqueles tecidos que sobravam e um dia comecei a me perguntar: porque não montar outras roupas? Então eu comecei", disse.
Influência
A influência na arte de costurar não foi somente por causa do presente da sogra. Ela acompanhou uma tia que por muito tempo foi costureira do Rotary Club. Ercília Gomes conta, ainda, que seu vestido de 15 anos foi feito por suas próprias mãos.
"Eu sempre gostei de fazer minhas próprias roupas. E fiz este também", afirma. Na casa de Ercília, pernas de calças foram transformadas em saias, varanda de rede virou uma linda saída de banho e pedaços de tecidos juntam-se e viram blusas, jaquetas e outras peças.
Ela não sabe ao certo como se definir: se costureira, estilista ou artesã. Quem sabe ela não pode ser a mistura das três profissões? Mas o que ela tem certeza é de seu poder de transformação. "Transformo em cima do que está feito. Eu pego o teu guarda-roupa e refaço as peças, os looks. Tento criar em cima da simplicidade", já dando a dica de visuais e combinações.
Modelos
Em apenas um ano de trabalho, Ercília já reúne uma equipe de modelos e voluntárias. Ela vê, em seu trabalho, uma forma de ajudar outras pessoas, por meio da oferta de roupas com preço acessível e de novas oportunidades para as adolescentes. "Eu poderia ter feito modinha, mas gosto mesmo é de moda e de ajudar os outros. Quando uma pessoa vem aqui, eu troco a roupa velha dela por uma nova".
Além do preço baixo e da exclusividade das peças, a costureira, estilista e artesã, realiza um trabalho de incentivo às suas clientes-ajudantes no que diz respeito à autoestima. A professora Clemilda Monteiro, de 43 anos, conheceu Ercília Gomes quando precisou fazer uma bainha de um jeans. Chegando lá, entre uma conversa e outra, Clemilda virou cliente e modelo de seus trabalhos. "Ela faz peças pra todos os tamanhos. As peças ficam ótimas em mim. Ela trabalha com a autoestima da pessoa. Incentiva. Tem tudo pra ir longe". Assim como Clemilda, outras 11 mulheres, com idades entre 10 e 50 anos, são voluntárias para a grife de Ercília. Elas divulgam as peças por fotografias e também como clientes. Atualmente, negocia um espaço na festa da padroeira de Caucaia para divulgar o trabalho.
fonte: diário do nordeste
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